Caco Barcellos – biografia, vida pessoal, filhos, família, carreira e mais

Caco Barcellos

Cláudio Barcellos de Barcellos, mais simplesmente conhecido como Caco Barcellos, nasceu no dia 05 de março de 1950 em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Já trabalhou no jornalismo impresso e no telejornalismo. Atualmente, apresenta o programa semanal “Profissão Repórter” e é conhecido por abordar as injustiças e desigualdades sociais.

Sumário

Vida Pessoal

Vindo de uma família de caminhoneiros, Caco trabalhou como tipógrafo e taxista antes de tornar-se jornalista. Durante a infância, o gaúcho foi coroinha de igreja e cresceu na periferia de Porto Alegre.

Caco foi casado com a estilista Beatriz Fragelli por mais de vinte anos. Da união, nasceram os filhos Alice e Iuri. Do primeiro casamento, Caco tornou-se pai de Ian.

Em entrevista ao “Mais Você”, o jornalista contou que o namoro com Carla Tielly, promotora de justiça, chegou ao fim por um erro dele. Ana Maria Braga pediu que a promotora desse uma nova chance ao jornalista, caso ela estivesse assistindo ao programa.

Carreira

Formado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Barcellos iniciou a carreira em 1975 no jornalismo impresso na “Folha da Manhã”. No período em que trabalhou na mídia impressa no Sul, criou uma revista voltada para os acontecimentos na América Latina intitulada “Versus” e fundou a primeira cooperativa de jornalistas na América Latina.

Enquanto trabalhava como repórter no “Folha da Manhã”, viajou pelo mundo por cinco anos. Um episódio marcante deste período foi a sua viagem para a Nicarágua a fim de cobrir a ditadura de Somoza. No episódio, o jornalista foi sequestrado por crianças nativas que acreditavam que ele fosse um espião norte-americano, entretanto, ele foi libertado ao descobrirem que ele era um brasileiro. Com isso, Barcellos cobriu o conflito a partir do ponto de vista da resistência das crianças da Nicarágua e, a partir disso, escreveu o seu primeiro livro: “A Revolução das Crianças”.

A convite do jornalista Luiz Fernando Mercadante, Barcellos entrou na TV Globo para trabalhar como repórter especial na redação de São Paulo. Para entrar na emissora, o comunicador precisou cobrir uma manifestação dos metalúrgicos. Em entrevista ao Memória Globo, ele revelou que a manifestação acabou em briga entre a imprensa, a polícia e os metalúrgicos.

A partir da década de 1990, o jornalista começou a cobrir notícias vinculadas à injustiça social. No começo da década, Barcellos iniciou a reportagem “Desaparecidos Políticos” em que relatou as ossadas encontradas no Cemitério de Perus que correspondem aos considerados “desaparecidos” durante o período da Ditadura Militar.

Em seguida, o jornalista trabalhou em uma investigação sobre as pessoas mortas pela Polícia Militar em São Paulo. Barcellos investiu oito meses na investigação e, a partir da reportagem, escreveu o seu segundo livro: “Rota 66: A Polícia que Mata”. Após a publicação, o jornalista sofreu ameaças que influenciam a sua mudança para o exterior.

Até 2001, Barcellos foi correspondente internacional em programas na TV Globo. Em 2006, estreou o programa “Profissão Repórter”, idealizado e apresentado por ele, na TV Globo. No programa, o jornalista divide a apresentação com jornalistas recém-formados a fim de noticiar as atualidades e revelar os bastidores da produção e apuração das notícias para a televisão.

Fatos e Curiosidades

  • Recentemente, o jornalista viralizou nas redes sociais em uma reportagem que flagrou a compra de votos em Coronel Sapucaía no MS (Mato Grosso do Sul);
  • Pela experiência hippie, ele não usou xampu até os 25 anos de idade e, até hoje, não usa desodorante.

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